PADF promove capacitação da rede de atendimento socioassistencial em Redenção

Como parte das atividades de Capacitação realizadas em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Fundação Pan-Americana para o Desenvolvimento (PADF) promoveu encontro de capacitação da rede de atendimento socioassistencial, que atua no acolhimento de vítimas de trabalho análogo ao de escravo, em Redenção.

“É um projeto que está sendo executado no Brasil todo, em várias regionais com o MPT em parceria com outras instituições. Aqui em Redenção a gente está em parceria com a PADF e o Ministério Público Estadual”, explica Dra. Silvia Silva da Silva, procuradora do Trabalho do MPT.

O trabalho em parceria da PADF e MPT PA-AP já vem ocorrendo desde o final do ano passado com a capacitação da rede de atendimento às vítimas de escravidão contemporânea, realizada nos municípios de Marabá, Ulianópolis, São Felix do Xingu e Dom Eliseu.

“Essa capacitação finaliza a primeira fase das atividades realizadas em parceria com o Ministério Público do Trabalho com foco na capacitação dos profissionais que estão na linha de frente para que possamos qualificar o atendimento humanizado e centrado nos trabalhadores vulneráveis e sobreviventes ao trabalho análogo ao de escravo no município e região”, destaca José Amaral, assessor técnico psicossocial da PADF.

Segundo dados do SmartLab, de 1995 a 2022, cerca de 16.807 pessoas foram resgatadas na pecuária, no Brasil, sendo 8.889 somente, no estado do Pará e 277, no município de Redenção. De acordo com o Juíz do Trabalho, Dr. Otávio Bruno, capacitações fortalecem organismos, instituições e órgãos. “A importância de um evento de capacitação é que os organismos, instituições e órgãos possam conhecer e identificar na eventual recepção ou consulta de um trabalhador, que aquele trabalhador foi vítima de trabalho análogo ao de escravo”, ressalta.

A programação contou com mesas sobre a atuação do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Federal no combate ao trabalho escravo e tráfico de pessoas, além de abordar os “Aspectos Jurídicos para o Enfrentamento do Tráfico de Pessoas: principais desafios e questões práticas correlatas” e os “Protocolos de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo: Escuta ativa”.

“A capacitação foi de grande valia, foi muito bom poder ver as operações, como são as ações e o que o Estado faz por essas pessoas, precisamos que as ações de sensibilização sobre a temática perdurem, engajando mais pessoas para o enfrentamento ao trabalho análogo ao de escravo”, comenta Talita Leão Gomes, Enfermeira Coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Redenção.

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